O corpo da garota foi encontrado com várias perfurações na região do tórax e do pescoço na residência.

Uma menina de 10 anos morreu esfaqueada pelo próprio padrasto, dentro de casa, na tarde de quinta-feira (12), em Barueri, na Grande São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Civil, o crime aconteceu no Bairro Jardim Tupã. A criança não resistiu e morreu ainda no local, após sofrer cerca de 16 facadas na região do tórax e no pescoço.
Durante depoimento na Delegacia, a mãe da garota informou que a filha, Larissa Manoela Santos de Lucena, deveria ter ido para a escola, porém não sabe o por que ela não foi. Ao chegar na residência, a mãe encontrou a filha morta no quarto, ao lado de uma cama.
Ainda durante depoimento, a mulher que preferiu não ser identificada, disse que mora na residência com a filha e um outro filho de 19 anos. O jovem não estava em casa no momento do crime, pois teria viajado para a Cidade de Osasco (SP).
Para a Polícia, a mulher disse que estava separada de Diego Sanches, padrasto da garota. A Polícia havia expedito o mandato de prisão contra ele, mas por falta de provas suficientes, o pedido foi negado pela Justiça.
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FOTO: Divulgação/TV Record. |
Diego havia prestado depoimento na ultima segunda-feira (16) e também na sexta-feira (20) e negou participação no crime. Ele foi chamado novamente para prestar depoimento na Sede do 1º Distrito Policial em Barueri (SP), nesta segunda-feira (23).
Segundo informações de Carlos Luiz, advogado da família da garota, durante o depoimento, Diego Sanches acabou confessando que matou Larissa Manoela. Ele acabou sendo preso.
A Polícia Civil havia apreendido o carro dele, na última quinta-feira (20), que segundo os Policiais, foi utilizado no dia do crime. O veículo passou por Perícia. Para a Polícia, o assassinato tem relação com uma vingança.
Imagens de câmeras de segurança foram coletadas e analisadas pela Perícia e comprovaram a movimentação do acusado, próximo a residência da garota no dia do crime.

O corpo de Larissa foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames necroscópicos e foi sepultado no Cemitério Municipal de Barueri.
O caso foi registrado como "homicídio", pelo 1º Distrito Policial (DP) de Barueri (SP). A arma utilizada no crime ainda não foi encontrada.
Fotos: Divulgação/Redes Sociais.