Inácio de Castro Silva, conhecido como vulgo "Canelão", estava foragido desde 2020. Ele foi preso em uma residência localizada na Avenida Maria Leonor.
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Inácio de Castro Silva, vulgo Canelão, preso pela Polícia em Diadema (SP). FOTO: Divulgação/Polícia Civil. |
A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (17), em Diadema, na Grande São Paulo, um dos traficantes mais procurados da Polícia do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), Inácio de Castro Silva é conhecido no mundo do crime como vulgo "Canelão" e foi preso em uma residência localizada na Avenida Maria Leonor.
A ação contou com o apoio de Policiais Civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Paulo e das Policias do Rio. O traficante era procurado desde 2020 e estava na lista dos criminosos mais procurados do Rio.
Canelão é responsável por articular uma aliança entre as facções Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em 2012, ele chegou a ser preso também em Diadema (SP), mas ganhou liberdade em 2018. Por conta de desavenças em 2006 com outro criminoso conhecido como Antônio Francisco Bonfim Lopes, vulgo "Nem", líder da Rocinha na época. Por este motivo, Canelão resolveu se esconder na Capital Paulista.
Nem da Rocinha foi condenado em Setembro de 2018 a 66 anos de prisão, pelos crimes de "homicídio qualificado e ocultação de cadáver", cometidos contra a modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e da amiga Andressa de Oliveira, de 25 anos. Os crimes aconteceram em maio de 2011.
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Nem da Rocinha foi condenado em Setembro de 2018 a 66 anos de prisão. FOTO: Divulgação/O Globo. |
Mesmo à distância do Rio, Canelão continuava exercendo influência sobre a facção criminosa na Comunidade da Rocinha.
O criminoso também é responsável pela morte de Orlando José Rodrigues em 2005, outra liderança do tráfico da Rocinha. Nesta mesma época, Canelão começou a ascender dentro do Comando Vermelho.
Ele foi encaminhado a Delegacia de Polícia (DP) e deverá ser transferido nos próximo dias para o Rio de Janeiro.
O caso foi registrado como "captura de procurado", no 3º Distrito Policial (DP) de Diadema (SP) e segue de responsabilidade da 43ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro (RJ).