Três operários não resistiram e morreram ainda no local. Um quarto operário, ficou ferido e foi encaminhado para um Hospital da região.

Três trabalhadores morreram, após um elevador de carga despencar do 17º andar de um Prédio em Construção, nesta segunda-feira (19), no Butantã, Zona Oeste de São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Civil, o acidente aconteceu em um conjunto de prédios, localizado na altura do km 18,5 da Rodovia Raposo Tavares.

Ainda segundo a Polícia, funcionários trabalhavam na obra, quando o equipamento chamado "elevador de cremalheira", despencou. Três operários não resistiram e morreram ainda no local.
Já um quarto operário, que não teve o nome divulgado, ficou ferido e foi encaminhado para um Hospital da região.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), onde devem passar por exames necroscópicos. Seis viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas ao local, para realizar o resgate as vítimas.
Quem são as vítimas
As vítimas foram identificadas como João Henrique da Silva Matos, de 20 anos (natural do Piauí), Raimundo Conceição dos Santos Júnior, de 26 anos (natural da Bahia) e Amarildo Alves da Conceição, de 43 anos (naturalidade ainda não informada).
Para que serve o equipamento
Para que serve o equipamento
O "elevador de cremalheira", consiste numa cabine que se movimenta por trilhos verticais, instalados na parte externa dos prédios. Nele, podem ser transportados tanto materiais de construção quanto pessoas (operários e funcionários da obra).
O que diz a construtora responsável
Em nota, a BRZ Construtora, empresa responsável pela construção do condomínio Reserva Raposo, informou que as causas do acidente estão sob investigação e a perícia técnica da polícia já foi acionada.
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A empresa disse ainda, que todas as manutenções dos aparelhos e o alvará de funcionamento da Obra, estão regulamentados e em dias. A empresa completou informando que está oferecendo todo auxilio e aparato aos familiares das vítimas.
O que diz o MTE
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de São Paulo, informou que já iniciou a fiscalização na obra e que solicitou uma perícia técnica no equipamento. A pasta disse ainda, que a fiscalização irá durar cerca de dois a três meses.
A Prefeitura de São Paulo lamentou as mortes e informou que a obra possui os alvarás necessários para funcionamento.
O caso foi registrado no 75º Distrito Policial (DP) do Jardim Arpoador (SP). A Polícia Civil solicitou exames ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).
Fotos: Divulgação/Globo SP.
Fotos: Divulgação/Globo SP.