Sabesp começa nesta quarta-feira a diminuir pressão da água no período noturno em SP

A redução da pressão da água acontecerá diariamente das 21h até as 05h da manhã do dia seguinte. Estima-se uma economia de 4 mil litros de água por segundo.


A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), começou nesta quarta-feira (27), reduzir a pressão da água no período noturno, em toda a Região Metropolitana.

De acordo com a SABESP, a medida foi adotada devido a falta de chuvas, resultando assim no baixo nível dos reservatórios que abastecem a Capital Paulista e parte da Região Metropolitana.

Ainda segundo a Companhia, a redução da pressão acontecerá diariamente, das 21h e se estenderá até as 05h da manhã do dia seguinte.

“As chuvas estão muito abaixo da média. Seria necessário reduzir a captação de água das represas. Essa é uma medida eficiente, capaz de diminuir em até 4 mil litros por segundo a retirada de água, com menor impacto ao usuário, já que ocorre no período de menor consumo”, disse Carlos Augusto Leone Piani, diretor-presidente da Sabesp.

Com está medida, a Companhia estima uma economia de cerca de 4 mil litros de água por segundo, em um período de oito horas. De acordo com o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes, a população que tem caixas d'água ou reservatórios em casa, não sentirá os efeitos. 

Porém, a população que não dispõe de reservatórios ou caixas d'água em sua residências e moram em regiões altas, podem sofrer com a redução. Para isso, a Sabesp afirmou que vai fiscalizar os pontos mais altos e distantes da rede, onde a chegada da água é mais difícil, para garantir que a redução da pressão não ultrapasse o limite de oito horas.

Tempo de estiagem

O mês de Agosto é o mês mais seco do ano e praticamente não tem chuvas. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, até o momento, só choveu 8% do esperado para todo o mês na Cidade.

Com a estiagem, os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo estão em 38,4% da capacidade útil. É o pior cenário desde a crise hídrica. 


Em 2014, no mesmo período, o volume era de 12,7%, e em 2015, era de 9,6%. Naquele momento, o Sistema Cantareira chegou a operar no chamado "volume morto", e a população enfrentou racionamento por quase 20 meses.

O Governo do Estado e a Prefeitura da Capital, já solicitou à SABESP que crie um plano de contingência para a região metropolitana e elabore uma Campanha de conscientização para a população sobre o uso correto e consciente da água.


Foto: Divulgação/Redes Sociais.

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