Mãe e filha são mortas a facadas na Zona Leste de SP

O crime aconteceu na Rua Cachoeira do Campo Grande, próximo a Travessa Gean Barrieri, no bairro Cidade Tiradentes. O suspeito está foragido.

Claúdinéia de Freitas (lado esquerdo) e Bruna Freitas (lado direito).

Uma mulher de 54 anos e a filha de 29 anos, foram mortas a facadas, na noite de quarta-feira (10), em Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo.

De acordo com informações da Polícia Civil, as vítimas, Claudinéia de Freitas Santos e a filha Bruna Freitas Santos Nascimento, foram encontradas caídas na Rua Cachoeira do Campo Grande, próximo a Travessa Gean Barrieri.

Ainda segundo a Polícia, o local fica a cerca de 50 metros da residência do principal suspeito do crime. Bruno Rocha Campos é ex-companheiro de Bruna e está foragido, sendo procurado pela Polícia.

Conforme a Polícia, na noite do crime, Bruno teria telefonado para Bruna exigindo que ela fosse até sua casa buscar a filha deles, de cinco meses, sob ameaça de matar a criança. Com medo, Bruna pediu que a mãe apara que a acompanhasse até o local.


Segundo informações de testemunhas, ao chegarem na casa do suspeito, iniciou-se uma discussão e as mulheres decidiram correr, quando foram alcançadas e mortas a facadas pelo suspeito.

A Polícia acionou as equipes de resgate que socorreram as vítimas ainda com vida. Porém, Bruna não resistiu as ferimentos e morreu a caminho do hospital. Já sua mãe Claudinéia, acabou morrendo após ser socorrida no Hospital Santa Marcelina.

Para a Polícia, o crime teria sido cometido com uma faca que encontrada no local pela equipes da Perícia. A criança foi socorrida sem ferimento e está sob os cuidados da família materna.

Bruno já havia ameaçado a ex-companheira anteriormente, inclusive durante a gestação da filha. Na ocasião, ele teria tentado atropelar Bruna e chegou a sequestrá-la.


O caso foi registrado como "duplo feminicídio - com agravantes como meio cruel, uso de instrumento cortante em regiões vitais (pescoço, abdômen e costas), impossibilidade de defesa das vítimas e vínculo familiar", na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).


Fotos: Divulgação/Redes Sociais.

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